Como adaptar o modelo de negócio para o futuro do trabalho?
No século XXI, as mudanças sociais têm sido tão intensas, que coisas que aconteceram há cinco anos parecem pertencer ao século passado. Com um ritmo tão acelerado, as empresas precisam correr atrás de adaptar seu modelo de negócio para conseguirem acompanhar o restante da sociedade.
A boa notícia para quem não tem medo do que o futuro reserva é que não há o menor indício de que o mundo vá reduzir a velocidade. Ao contrário, a aceleração do tempo parece seguir em progressão geométrica.
Neste post, vamos desvendar como será o mercado de trabalho na próxima década e indicar as ferramentas necessárias para modelar o seu negócio de acordo com essas transformações. Confira e saiba como se preparar para o futuro!
Sumário
Como será o mercado de trabalho?
Se você desconfia que em um futuro próximo as pessoas terão que compartilhar seus ambientes de trabalho com robôs e outras formas de inteligência artificial, você acertou! Esse é um dos dados apresentados pela pesquisa Workplace of the Future, desenvolvida pela Konica Minolta, multinacional japonesa fabricante de equipamentos, em parceira com a Future Workplace, empresa de pesquisa em inovação nas áreas de RH.
Inteligência artificial
Segundo o estudo, a interação com a inteligência artificial será constante no mercado de trabalho da próxima década. E, se pensarmos bem, não estamos tão distantes disso atualmente. Os filmes, as séries e músicas que nos são sugeridos nas plataformas de streaming já são escolhidos por um robô. O que vemos nas nossas redes sociais também. Portanto, é uma evolução natural que a IA passe a ocupar os ambientes de trabalho.
Trabalho remoto
A tecnologia interfere em outros aspectos, e o trabalho remoto é um deles. Para muitos profissionais, o que parecia um sonho distante até poucos anos atrás — trabalhar de qualquer lugar do mundo — já é uma realidade. Agora, a tendência é que o número de funcionários e trabalhadores remotos cresça ainda mais daqui para a frente.
Na prática, isso já é possível para uma grande parcela dos profissionais. Todos aqueles que dependem somente de um computador com acesso à internet e, talvez, um telefone para realizar suas atividades já podem se afastar do escritório e fazer seu trabalho de qualquer lugar.
Capacidade de estabelecer relações
Das transformações mencionadas, resulta uma outra: a capacidade de estabelecer relações humanas significativas será mais importante do que nunca. Junto com o trabalho remoto, vem também uma maior tendência ao isolamento social e profissional. Por outro lado, são raríssimos os casos em que a pessoa não depende de mais ninguém para realizar seu trabalho.
Para conciliar essas duas caras da mesma moeda, os trabalhadores precisarão desenvolver a habilidade de se comunicar e se relacionar com seus pares, mesmo que a quilômetros de distância. Isso será importante para o trabalho, mas também será fundamental para a manutenção da saúde mental dos profissionais.
Uso de dados na tomada de decisão
Outra mudança relevante relacionada à tecnologia será a consolidação do Big Data para o trabalho. Há cerca de três ou quatro décadas, uma parte considerável das decisões ficava nas mãos do feeling do profissional e de sua experiência no mercado.
Aos poucos, essa forma de saber intuitiva está sendo substituída por números e dados concretos, que apontam com maior grau de acerto o caminho a ser trilhado. Saber interpretar dados, portanto, é uma habilidade que já está sendo muito valorizada, e essa valorização tende a crescer.
Quais profissões estarão em alta?
Um relatório do Fórum Econômico Mundial afirma que até 2025 mais da metade do trabalho será realizada por robôs — atualmente, esse número corresponde a 29%. Mas não há motivo para pânico: mesmo com o aumento de uso da IA, a estimativa é que haja a criação de 133 milhões de postos de trabalho, em contraste com os cerca de 75 milhões que serão extintos.
Com base nesse cenário, já é possível começar a entender quais profissões estarão em alta. Com certeza, programadores e especialistas em inteligência artificial têm seu lugar garantido no mercado de trabalho do futuro, assim como analistas de dados.
Outra vertente que será muito valorizada na próxima década são as profissões de cunho criativo, analítico e interpretativo. Afinal, as máquinas são capazes de reproduzir tarefas repetitivas e mecânicas, mas não são capazes de criar.
Para isso, o cérebro humano continua sendo a melhor ferramenta de que dispomos. Os profissionais atuantes no âmbito estratégico, por exemplo, serão muito procurados.
Como adaptar o modelo de negócio?
Uma última característica que vale ser destacada sobre o mercado futuro é que ele terá uma cara diferente para cada setor. O papel da tecnologia na indústria não será o mesmo que ela terá na logística, por exemplo. Portanto, não existe uma fórmula única para todas as empresas se prepararem para a próxima década.
Até mesmo dentro de um mesmo setor é possível encontrar planos de negócios muito diferentes entre as concorrentes. Para conseguir encontrar um caminho que permita a empresa navegar nesse mar turbulento de mudanças, o fator-chave é ficar atento às transformações — quanto mais cedo elas forem detectadas, melhor — e respeitar o DNA da marca.
A organização que deseja sobreviver e pretende prosperar na próxima década precisa manter a sua própria identidade, adaptando seus comportamentos para atender as necessidades do mercado. Para isso, é preciso traçar estratégias — tendo como base os indicadores que apontamos aqui no post e também outros aspectos, específicos de cada setor.
O mercado pode sinalizar o sucesso e as possibilidades de crescimento de um negócio. O empreendedor deve ficar sempre atento às mudanças nos desejos e nas necessidades dos consumidores — assim como nos temas que estão na ordem do dia — para conseguir dialogar com esse público.
Prestando atenção a esses pontos, o modelo de negócio tem maiores chances de trazer prosperidade para a empresa. Por fim, é sempre bom lembrar: você precisará manter a inovação constante dentro do negócio, pois, se o mercado está sempre em movimento, a empresa também precisa estar.
Agora que você já sabe o que guarda o futuro, que tal já começar a se planejar? Leia nosso post sobre como se preparar para um programa de aceleração e antecipe-se às mudanças!