Como é o mercado de startups nos EUA? Entenda!
A gente já falou muitas vezes em nosso blog da importância de uma startup ser inovadora e ir sempre além. Uma empresa que já nasce com a proposta de quebrar as barreiras geográficas é muito mais competitiva, se comparada a uma startup madura, que continua crescendo, mas não está focada em ser global.
De fato, a internacionalização não é um processo simples, mas é bastante possível. Neste artigo, mostraremos como é o mercado de startups nos EUA, que é um dos países mais abertos a esse modelo de negócio, e também berço de alguns dos principais unicórnios do planeta, além de trazer algumas dicas sobre esse processo. Confira!
Sumário
Qual é a importância de entender o mercado internacional de startups?
Uma startup precisa nascer projetando ir além das barreiras geográficas, daí a importância de entender o mercado internacional. Quando uma empresa é criada com essa visão macro, consegue ser mais competitiva e passa a ter mais facilidade no processo de levar os seus negócios a outros patamares.
Ter uma meta de globalização instituída desde o começo faz com que as startups corram menos riscos de perder espaço para outras empresas que já atuam no contexto internacional ou mesmo no local que objetivam. Claro que os desafios não deixam de existir.
Aspectos como cultura, leis e, até mesmo, o idioma podem ser barreiras. Da mesma forma, produtos/serviços que sejam voltados somente para a realidade local também precisam ser adaptados, o que pode não ser simples, dependendo do que é entregue.
Como funciona o mercado de startups nos EUA e quais as principais características delas?
Os Estados Unidos são a casa de muitas das companhias de maior sucesso do planeta, que começaram como startups. Esse é o caso de empresas como SpaceX, Instagram e AirBnb. Os principais unicórnios também nasceram lá, o que só confirma o fato de que o país é um berço para o desenvolvimento de companhias, ainda mais startups, que têm como principal característica um modelo de negócio escalável, com rápido crescimento.
Outro ponto que chama atenção no mercado americano, e que faz diferença para as startups, é a capacidade de captar recursos, o que é fundamental para o sucesso ou fracasso de um negócio de alto crescimento. Nos EUA, há uma forte cultura voltada para negócios inovadores.
As startups nos EUA já são criadas para competir em um mercado gigante, o que demanda um alto grau de conhecimento de mercado para conseguir obter vantagem competitiva sobre potenciais concorrentes. Logo, crescimento e tração são fatores que fazem a diferença no sucesso do negócio.
O que uma empresa brasileira precisa fazer para chegar no mesmo patamar?
A primeira coisa que uma empresa brasileira precisa para chegar no patamar das estadunidenses é a mentalidade competitiva. Além de os EUA já oferecerem um cenário mais vantajoso para esse tipo de negócio, com maior acesso a capital e talentos, os próprios fundadores, desde o primeiro dia, constroem seus negócios focados em se tornar globais. Ou seja, já projetam as empresas para atender a mercados distintos e conseguir ter sucesso neles.
A abertura junto aos concorrentes é outra característica que diferencia as startups dos EUA. Os estadunidenses sabem quem está no mercado e os conhecem bem, reconhecendo, até mesmo, a situação em que podem ganhar ou perder um acordo. Ou seja, eles têm uma alta familiaridade com as demais empresas do segmento, sabem o que os outros estão fazendo e discutem mais abertamente com os concorrentes quais os próximos passos do setor.
A infraestrutura mais robusta e o acesso a um capital humano qualificado também são duas características importantes do mercado americano. Há uma grande concentração de serviços especializados em startups, que dão todo o suporte a elas, além de contar com profissionais qualificados para atuar nesse tipo de negócio.
Como realizar a internacionalização de uma startup?
Se você pensa em levar a sua startup para outros países, saiba que precisará seguir alguns passos. Quando se trata dos EUA, por exemplo, é necessário entender as exigências legislativas e como o mercado é. Por isso, confira as dicas a seguir!
Tenha um planejamento estratégico
Uma das questões mais importantes é o planejamento estratégico. Alguns países exigem um investimento maior, como é o caso dos Estados Unidos. Logo, para expandir os negócios, é preciso ter isso em mente, apostando, por exemplo, na aceleração de startups.
Nesse planejamento, também devem estar descritas as direções que o negócio tomará para conquistar um mercado global, qual o investimento necessário para colocar a startup em atividade em outro país, o que será necessário em termos de colaboradores, mas também os benefícios que poderão ser obtidos.
Analise a região
Assim como no Brasil, os EUA também têm regiões bem divididas. Cada uma delas tem as suas características econômicas e demográficas, e conhecer quais são elas é estratégico, ajudando, inclusive, no marketing para startup.
Portanto, faça pesquisas e procure entender melhor sobre as características socioculturais da região, a fim de ter mais clareza sobre quais as necessidades daquela população e também como será a receptividade do seu produto/serviços. Não se esqueça de conhecer os potenciais parceiros e estudar novas tecnologias para poder impulsionar o negócio.
Entenda sobre as obrigatoriedades
Não é obrigatório, legalmente, ter um CNPJ, mas é uma regra do mercado. Por isso, é importante ter uma conta desse tipo, não só para alugar espaços, mas também, estabelecer contratos com fornecedores, realizar operações bancárias e outros.
É muito importante contar com uma assessoria que seja capaz de entender as necessidades nacionais e internacionais. Ela precisa conhecer a realidade do país, a fim de contribuir com o melhor formato para cada situação. Por exemplo, enquanto no Brasil as empresas são tributadas pelo faturamento, nos EUA, a tributação acontece em cima do lucro anual.
Conheça as diferenças
Para abrir uma startup nos EUA, não é preciso nada mirabolante no sentido de obrigações, basta ter um passaporte e um comprovante de residência. Mas não fique preso a essa facilidade para não se esquecer das outras questões importantes, como as diferenças entre os países.
Vale a pena destacar os regimes societários, que no país norte-americano se dividem em LLC (Limited Liability Company) e Corp (Corporation). A variação entre eles vai considerar a estrutura legal, tipo de tributação e documentação.
Além disso, nos EUA, é possível descrever o seu negócio com todas as atividades permitidas na lei. Isso significa que uma mesma startup poderá exercer todas as atividades definidas como legais, sem que haja qualquer tipo de restrição.
No mais, durante esse processo de internacionalização da sua startup para os EUA, é importante conhecer a sua realidade e como o mercado recepcionará o negócio. Não adianta querer globalizar a empresa, sem entender bem como seu produto/serviço será aceito. É preciso maturidade para o negócio crescer e se desenvolver em outra nação.
Agora que você já conhece mais sobre o processo de internacionalização e como abrir startups nos EUA, compartilhe o conteúdo nas suas redes sociais. Até a próxima!