O que é a economia criativa e quais nichos fazem parte dela?
Da forma como percebemos, inovação, autonomia e flexibilidade são algumas das qualidades mais buscadas pelas novas empresas. Por isso, aproveitamos o momento para falar sobre um tema que está em evidência já faz alguns anos. Afinal de contas, você sabe o que é a economia criativa? Caso não, sem problemas!
Aqui, o nosso objetivo é explicar os detalhes e curiosidades que você precisa saber sobre o tema. Nesta leitura, você entenderá o que é a economia criativa, quais os critérios que determinam esse modelo, quais os principais nichos, qual a relação com a economia colaborativa, e como tudo isso está mudando o mercado. Então, não perca tempo e acompanhe!
Sumário
O que é a economia criativa?
A economia criativa é um braço muito importante da produtividade moderna. Tecnicamente, é composta pelas atividades mais variadas possíveis, desde o exercício da arquitetura até a modelação de avatares 3D para vender e investir no metaverso. Nessa economia, a mercadoria central é o capital criativo, que é manifestado por meio da competência e inventividade do profissional.
Como surgiu a economia criativa?
Do ponto de vista técnico, a economia criativa sempre existiu. O mundo sempre teve músicos, escultores, escritores, estilistas e por aí adiante. O grande diferencial e, talvez, o principal start dessa economia foi o avanço da tecnologia — especialmente a popularização da internet e de seus meios de pagamento.
Com o advento da internet, os profissionais criativos começaram a ganhar autonomia, pois não precisavam mais restringir seu público à audiência e ao mercado local. Também por isso, os profissionais dessa categoria estão entre os primeiros adeptos do trabalho remoto, visto que o exercício da sua profissão não estava mais vinculada, necessariamente, ao modelo presencial.
Quais os critérios que determinam a economia criativa?
Em nossa visão, a melhor forma de identificar se uma atividade faz parte da economia criativa é olhando para as relações de negócio e suas mercadorias. Na economia criativa, o valor da prestação de serviços está diretamente conectado ao capital criativo e à propriedade intelectual inserida na mercadoria.
Arquitetos fazem parte dessa economia, pois vendem seu capital criativo e propriedade intelectual inerentes aos seus projetos. O mesmo vale para compositores, músicos, designers, animadores, escritores, gastrônomos e afins. Então, em essência, toda atividade em que a mercadoria é resultado do capital criativo de quem a produz faz parte da economia criativa.
Quais os principais nichos da economia criativa?
Como pôde ver acima, existem muitas atividades que compõem essa economia. Não por acaso, muitas startups precisam estar antenadas ao segmento e suas oportunidades, tanto para o recrutamento de profissionais qualificados como para a retenção desses colaboradores com experiência de mercado. Agora, confira alguns dos principais nichos dessa economia!
Som e música
Aqui, não falamos apenas do cantor ou instrumentista, mas também de profissionais com competências mais técnicas, como engenheiro de som e sound designer. Em comum, todas essas funções são fundamentais na era da economia criativa, pois são profissões críticas para a produção de mídias, como jogos, filmes e experiências afins.
Design
Sem sombra de dúvidas, esse é o campo mais amplo da economia criativa. Entre ilustradores, animadores, riggers, artistas conceituais, UX designer, UI designer, editores, diretores criativos, curadores e afins, a economia criativa está repleta de profissionais das artes visuais, trabalhando na produção de aplicativos, sites, publicidades, jogos, mídias e por aí adiante.
Fotografia e audiovisual
Novamente, falamos de um nicho repleto de profissionais, funções e oportunidades. Aqui, falamos de fotógrafos, cineastas, editores, diretores, câmeras e, mais recentemente, até mesmo os pilotos de drone para o audiovisual. Esses profissionais são indispensáveis para a produção gigantesca de mídia que nos cerca, trabalhando em empresas de todos os tipos e necessidades.
Fotografia e audiovisual
Novamente, falamos de um nicho repleto de profissionais, funções e oportunidades. Aqui, falamos de fotógrafos, cineastas, editores, diretores, câmeras e, mais recentemente, até mesmo os pilotos de drone para o audiovisual. Esses profissionais são indispensáveis para a produção gigantesca de mídia que nos cerca, trabalhando em empresas de todos os tipos e necessidades.
Escrita
Redatores, novelistas, copywriters, tradutores e por aí adiante. Quem tem a palavra como ferramenta de trabalho também está incluso sob o guarda-chuva da economia criativa. Entre marketing, publicidade e o mercado da literatura (edição, localização e distribuição) e da dramaturgia (roteiros e livros), o segmento está repleto de profissionais, oportunidades e vias.
Técnico-criativo
Já aqui, um nicho mais amplo para abraçar atividades que fogem a um perfil comum. A gastronomia entra no clube da economia criativa, pois o trabalho de muitos chefs e cozinheiros particulares é justamente manifestar sua propriedade criativa por meio de seus pratos. O mesmo vale para alguns segmentos da programação e tecnologia, mas não todos.
Afinal de contas, em grande parte, o exercício da programação é a resolução de problemas lógicos. Isso, apenas do ponto de vista técnico, não configura uma atividade da economia criativa, ainda que exija muita criatividade. No entanto, nichos como o desenvolvimento de jogos e experiências em realidade virtual configuram, perfeitamente, como economia criativa.
Apenas a programação, propriamente dita, como a exercida na ciência e análise de dados, no desenvolvimento web e de aplicativos, está muito mais ligado à economia intelectual, e não necessariamente à criativa, como o exercício de contadores, médicos ou advogados, que a partir de um conjunto de conhecimentos práticos e teóricos analisam e solucionam os problemas.
Qual a relação entre economia criativa e colaborativa?
A economia colaborativa é um conceito que pretende estimular o uso da tecnologia e da criatividade para incentivar o reaproveitamento dos recursos e diminuição do consumo, sendo uma tendência muito forte de sustentabilidade. Exemplos emblemáticos de economia colaborativa são Uber, AirBnB e DogHero.
No primeiro, profissionais autônomos oferecem seus carros para proporcionar viagens compartilhadas. No segundo, o objeto de compartilhamento/arrendamento é o imóvel. Já no terceiro, a mercadoria é o tempo e a atenção de uma pessoa, que se dispõe a cuidar de um pet em troca de uma quantia pré-definida.
Esses conceitos se mesclam justamente pela conveniência e sinergia que existem entre seus profissionais e soluções. Por exemplo, ilustradores (profissionais criativos) podem aproveitar da comodidade e economia para trabalhar em um ambiente de coworking (empreendimento colaborativo).
Ou quando desenvolvedores de um game indie, com vários profissionais criativos (ilustradores, programadores e afins), fazem uma campanha de financiamento coletivo (economia compartilhada) para arrecadar os fundos necessários para o desenvolvimento de um projeto. De muitas formas, a economia colaborativa incentiva a inovação da economia criativa.
Como pôde ver, a economia criativa tem um protagonismo muito forte nos dias atuais, ainda mais em uma era tão informatizada e digital. É por essa razão que as empresas, sobretudo as startups, devem manter um olho atento ao segmento, identificando oportunidades de corporate innovation e tendências de mercado.
Agora que você sabe o que é a economia criativa, aproveite para se atualizar com mais conteúdos assim. Para isso, basta curtir a nossa página no Facebook!